O primeiro smartphone do mundo que trouxe a tecnologia de sensor frontal debaixo da tela recebeu críticas pesadas nas primeiras avaliações de sites especializados. Aparentemente, o modelo ZTE Axon 20 5G, revelado oficialmente em setembro de 2020, peca justamente no que tenta revolucionar.

De acordo com o site The Verge, os problemas começam no visual: a tecnologia usada para "esconder" a câmera não está tão desenvolvida assim. Por isso, é possível notar que o local que abriga o sensor tem uma resolução menor e cores mais fracas, algo notável especialmente em papeis de parede de tons fortes. Em ambientes de muita luz, o retângulo fica ainda mais visível "e parece pior do que um notch", citando o entalhe que já era criticado por alguns fãs.

Só que o pior mesmo estaria na qualidade das fotos. Apesar de empregar várias tecnologias a nível de hardware e software para não deixar a tela prejudicar a imagem, a captura é no mínimo desapontante. Em ambientes muito iluminados, o celular gera uma espécie de distorção na cor e luz estourada — o jornalista jura que desligou todos os filtros automáticos antes do retrato.

As fotos com muita e pouca luz ficam prejudicadas pela tecnologia.As fotos com muita e pouca luz ficam prejudicadas pela tecnologia.Fonte:  The Verge 

Nas fotos em ambientes de pouca luz, a ausência de um Modo Noturno piora as coisas: predomina o ruído e há falta de detalhes. A análise completa pode ser vista no The Verge (em inglês), junto com um teste de fotos mostrando o desempenho bastante superior de um Google Pixel 5.

Apesar da má qualidade da câmera frontal, o aparelho foi elogiado em visual e desempenho, além de custo-benefício. O ZTE Axon 20 5G é vendido por US$ 449 — ou R$ 2,2 mil em conversão direta de moeda.

Como funciona?

No canal do TecMundo no YouTube, já contamos como essa tecnologia funciona a partir de uma combinação de algoritmos e mudanças no posicionamento de pixels no display. Confira acima!



Fonte: Tecmundo