Nesta terça-feira (28), o site iFixit divulgou uma análise do iPhone 13 Pro e seus componentes internos. Surpreendentemente, foi descoberto que a Apple optou por utilizar módulos de memória RAM com um padrão mais antigo do que o encontrado nos principais concorrentes Android.

Segundo a análise, o iPhone 13 Pro utiliza módulos de memória RAM de 6 GB no padrão LPDRR4X, fabricados pela sul-coreana SK Hynix. Curiosamente, esta mesma empresa havia anunciado ainda em março deste ano que ofereceria módulos de memória RAM de até 18 GB no novo padrão LPDDR5 — que registra até 28,92% mais velocidade na transferência de dados se comparado com a geração mais antiga.

Considerando o histórico da Apple, que costuma optar por componentes de última geração nos seus lançamentos, é possível supor que esta decisão se deu para poupar custos: embora sejam mais poderosos e eficientes, os módulos de memória RAM LPDDR5 são mais caros — um fator que exige mais atenção no recente cenário de escassez de semicondutores.

Componentes internos do iPhone 13 Pro, revelados na análise do iFixit. (Fonte: WCCF Tech, iFixit / Reprodução)Componentes internos do iPhone 13 Pro, revelados na análise do iFixit. (Fonte: WCCF Tech, iFixit / Reprodução)Fonte:  WCCF Tech, iFixit 

Neste contexto, como aponta o site WCCF Tech, a crise no fornecimento de semicondutores também pode explicar a presença de um processador A15 com apenas quatro núcleos no iPhone 13 e iPhone 13 mini — enquanto a linha Pro possui um núcleo extra.

Todavia, esta decisão não afeta severamente o desempenho dos novos celulares da Apple e ainda possibilitou que a empresa oferecesse os modelos com um pequeno reajuste no preço em relação ao lançamento do iPhone 12 — pelo menos nos Estados Unidos, já que o Brasil ainda possui os valores mais altos do mercado.



Fonte: Tecmundo