A Xiaomi vai apresentar na próxima quarta-feira (15) o smartphone Xiaomi 11T Pro, um modelo global que terá como um destaques a tecnologia HyperCharge. A partir dela, o carregador que acompanha o modelo terá 120W, mais que o dobro do que o acessório do Mi 11 (55W).

O ponto positivo é que a recarga de zero a 100% pode levar pouco mais de 20 minutos. A tecnologia foi aprovada na China em 2020 e já era usada em modelos exclusivos do país ou comprados por importação. Entretanto, muitos consumidores ainda desconfiam dessa tecnologia, pois ela pode degradar a vida útil da bateria rapidamente por causa dessa intensidade.

Tudo certo?

Em entrevista ao site The Verge, o chefe internacional de comunicações da empresa, Daniel Desjarlais, garantiu que foram muitos os testes realizados pela fabricante para garantir segurança e desempenho, sem trazer pontos negativos que sejam inéditos ao consumidor.

O executivo contou ainda que há um sistema de controle de temperatura interno e vários outros mecanismos que atuam durante o processo. Graças a esses avanços, segundo ele, será mais comum vermos por aí carregadores de 120W ou mais em modelos acessíveis dentro de algum tempo.

"Geralmente, nesse nível de recarga com as baterias que testamos, depois de 800 ciclos de carga você ainda terá 80% da vida útil da bateria. Esses 20% podem parecer como 'ah, estou perdendo 20%', mas esse é o padrão médio em praticamente todas as tecnologias de recarga. E 800 ciclos, para a maioria das pessoas, será algo como dois anos de uso. Então é bastante sólido", explica.

Vale lembrar que essa polêmica já apareceu antes: depois de apresentar o HyperCharge de 200W e ser questionada sobre a saúde das baterias, a empresa confirmou que há uma degradação. Entretanto, a companhia também citou os tais 20% após 800 ciclos de recarga.




Fonte: Tecmundo