A Xiaomi lançou o Xiaomi 12 Pro no dia 31 de dezembro e o canal PBKreviews já fez um vídeo desmontando o novo smartphone. O vídeo dá detalhes da posição de câmeras, sensores, principais chips do SoC e complexidade de reparo.

O canal no YouTube publicou um vídeo mostrando o processo de desmontagem e remontagem do Xiaomi 12 Pro, dando uma visão detalhada dos componentes internos. O aparelho é o primeiro do mercado equipado com o novo Snapdragon 8 Gen 1.

Configuração compacta

O primeiro item que se destaca é o sistema de carregamento via indução magnética, instalado diretamente sob a tampa traseira do Xiaomi 12 Pro, e que precisa ser removido para acessar os componentes principais do aparelho.

19 parafusos philips fixam componentes do Xiaomi 12 Pro à carcaça19 parafusos philips fixam componentes do Xiaomi 12 Pro à carcaçaFonte:  PBKreviews @YouTube 

A placa principal em PCB de múltiplas camadas permite alocar componentes dos dois lados da placa ganhando mais espaço para a bateria. O conjunto de três câmeras e o sensor Sony IMX707 ficam posicionados na parte de trás da PCB.

Xiaomi 12 Pro abertoXiaomi 12 Pro abertoFonte:  PBKreviews 

Já o processador, memória e outros chips principais ficam virados para a tela, recobertos por pasta térmica e fita de cobre. Isso auxilia a dissipar o calor do aparelho na direção da tela, e não das mãos do usuário. Abaixo da bateria estão sobrepostos o conjunto de alto-falantes estéreo e a PCB secundária com microfone e leitor de cartão e ela é conectada à principal por meio de três fitas elétricas.

Mais tecnologias exigem mais espaço para bateria

Assim como a maioria dos aparelhos modernos, a maior parte do espaço interno do Xiaomi 12 Pro fica para a bateria de 4600 mAh. De acordo com o PBKReviews, o Xiaomi 12 Pro não é exatamente o modelo mais simples de desmontar e reparar, principalmente por contar com muitos componentes concentrados em um espaço pequeno.


Entretanto, a configuração está de acordo com a maioria dos smartphones top de linha que precisam acomodar o máximo de tecnologias e garantir espaço suficiente para as baterias, que estão com cada vez mais capacidade.



Fonte: Tecmundo