Samsung e Xiaomi não pouparam esforços para anunciar seus novos celulares dobráveis nas últimas semanas, e o Galaxy Z Fold 4 chega como uma grande e melhorada atualização da famosa linha da marca sul-coreana. Por outro lado, o Mix Fold 2 é um dos principais concorrentes na disputa das melhores tecnologias desse segmento.
Para mostrar as diferenças entre os dois aparelhos, o TecMundo preparou um artigo completo com as principais mudanças do novo smartphone. Veja o comparativo!
Design e construção
Os dois celulares possuem praticamente o mesmo conceito de "livro aberto", com a tela dividida ao meio através de uma dobradiça. Aliás, o display interno do Mix Fold 2 é levemente maior do que o Galaxy, com 8,2 polegadas, enquanto o modelo da Samsung tem 7,6 polegadas.
O Galaxy possui uma câmera frontal sob a tela, e o Mi Fold conta com um pequeno buraco centralizado. O aparelho da Xiaomi é o celular dobrável mais fino do mundo, com apenas 11 mm de espessura, embora o Fold 4 não fique muito atrás, com 14mm. O peso é idêntico, uma vez que os dois tem cerca de 260 gramas.
Design dos dois aparelhos é bem similarFonte: Samsung/divulgação A construção do Galaxy Z Fold 4 é feita em alumínio e tem proteção IPX8, resistente contra água. A Xiaomi, embora tenha um bom histórico de durabilidade em seus produtos, não especifica o material de construção e parece não ter nenhuma certificação contra água ou poeira.
Tela
A Xiaomi utiliza painel LTPO OLED de 120Hz com vidro UTG e resolução 2176 x 1812 no display interno, enquanto a tela externa mede 6,5 polegadas com painel AMOLED, também a 120Hz e com suporte ao Dolby Vision. A Samsung, por outro lado, faz uso de um painel AMOLED Dinâmico 2X com Gorilla Glass Victus+, HDR10+ e 120Hz na tela interna, deixando o display externo com 6,2 polegadas e usando o mesmo tipo de painel.
Tela do Z Fold 4Fonte: Samsung/divulgação Na teoria, as duas telas são bem parecidas, embarcando tecnologias com melhorias de brilho e contraste, e entregando painéis com cores mais vibrantes e pretos bem definidos. No entanto, por ser mais fino e levemente maior, o Mix Fold 2 parece levar algum tipo de vantagem para usuários que querem um aparelho mais parecidos com um tablet.
Especificações e bateria
Tanto o Galaxy Z Fold 4 quanto o Mix Fold 2 contam com o mesmo processador Snapdragon 8+ Gen 1. A plataforma móvel utiliza oito núcleos em clock base de 3,2 Ghz, além de proporcionar mais poder de fogo para jogos. Ademais, podemos citar incrementos nas redes 5G e Wi-Fi 6, e aprimoramentos no desempenho dos dispositivos, aumentando principalmente os níveis de eficiência energética.
Os dois smartphones contam com 12 GB de memória RAM, e opções de 256 GB, 512 GB e até 1 TB de armazenamento interno, mas sem possibilidade de aumentar o espaço com cartão microSD.
Falando da bateria, o Galaxy Z Fold 4 e o Mix Fold 2 tem autonomia praticamente idêntica, com 4,400 e 4,500 mAh, respectivamente. O primeiro suporta carregamento sem fio, ou com fio a 25W, carregando 50% em cerca de 30 minutos. O segundo não é compatível com carregamento wireless, mas suporta carregadores de até 67W.
Câmeras
No que diz respeito as câmeras, o Galaxy chega com um conjunto triplo na parte traseiro, acompanhado de um sensor principal de 50 MP, lente ultrawide de 12 MP, e telefoto de 10 MP com zoom especial de 30X e zoom óptico de 3x; enquanto a câmera frontal possui 4 MP.
Já o modelo da Xiaomi também tem sensor principal na traseira de 50 MP, mas se diferencia com uma ultrawide de 13 MP e telefoto de 8 MP com zoom óptico de 2X. O módulo frontal é mais parrudo, com 20 MP. Um dos grandes destaques do aparelho é a presença das lentes da Leica, que elevam o patamar de qualidade para as fotografias.
Preço e disponibilidade
O Galaxy Z Fold 4 já está disponível em pré-venda nos Estados Unidos a partir de US$ 1.799, algo em torno de R$ 9.250 em conversão direta. O aparelho deve chegar oficialmente no Brasil no fim de agosto, mas ainda não teve preço revelado.
Em contrapartida, o Mix Fold 2 já está disponível apenas na China, partindo de 8.999 yuans, cerca de R$ 6.900. No entanto, a Xiaomi não parece ter planos de lançar o dobrável no mercado global.
No fim das contas, tanto a Samsung quanto a Xiaomi revelaram dois dobráveis que tem de tudo para serem seus principais competidores com especificações muito competentes. Na prática a história já é outra, uma vez que a companhia sul-coreana continuará investindo o produto em diversos mercados, enquanto os chineses parecem estar mais confortáveis em manter seu smartphone longe do varejo internacional.
Fonte: Tecmundo
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