A fabricante chinesa Xiaomi recebeu duas boas notícias neste final de outubro de 2020 sobre o desempenho internacional da marca. No mesmo ano em que celebra a primeira década de vida, ela foi confirmada como líder do mercado de celulares em dois mercados valiosos e bastante disputados: Rússia e Índia.

O caso da Índia é bastante simbólico. Ele foi um dos primeiros países em que a empresa desembarcou na expansão internacional e, principalmente com modelos mais acessíveis da linha Redmi, conquistou o público. As tensões políticas entre os dois países que se mantêm — e levaram até ao banimento do TikTok — não alteraram a imagem da fabricante.

Atualmente, ela mantém o primeiro lugar do pódio no país pelo terceiro ano consecutivo, segundo dados da empresa de consultoria Canalys sobre o terceiro trimestre de 2020. Ela tem 26,1% do mercado, contra 20,4% de Samsung. Só que algumas companhias próximas estão crescendo em ritmo acelerado, como Vivo e Realme, o que deve deixar a competição mais acirrada.

A Índia é atualmente o segundo maior mercado de smartphones do mundo, tendo ultrapassado os EUA e atualmente atrás apenas da própria China.

Rússia

Já segundo o Yandex, a Xiaomi virou a marca mais popular de celulares dos últimos quatro anos na Rússia. Em uma pesquisa de uma década de duração usando dados de consumo e busca dos consumidores locais, a companhia foi comprovada como a favorita da população local desde 2016.

Anteriormente, Nokia, Samsung e Apple ocuparam o posto. Porém, a chegada de dispositivos mais baratos da linha Redmi novamente foram o diferencial: para 28% dos russos ainda em 2020, a Xiaomi é a primeira marca considerada na hora de comprar um smartphone.

Ela estaria até mesmo bem posicionada no ranking nacional de marcas preferidas pela população. Em 2020, ela virou a sétima colocada, na frente de gigantes como Coca-Cola, Puma e Zara. A Huawei é a grande ameaça do momento na região, também conquistando consumidores ao longo dos últimos anos.



Fonte: Tecmundo